Revolucionar

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segunda-feira, 28 de maio de 2007

LUta ESTUdantil em FLORIPA!

MANIFESTAÇÃO PACÍFICA DOS ESTUDANTES NAS RUAS DE FLORIANÓPOLIS - foto tirada na AV Mauro Ramos (por Kleicer).

Os estudantes foram acompanhados pela TROPA que defendem o status quo da elite da cidade.

..música da manifestação: `Ilha da magia, ELA É DO POVO, não da burguesia!`

A LUTA apenas começou, como das outras vezes ela vai ganhar corpo e ocupar ainda mais as ruas, até que o almofadinha do prefeito incompetente de Floripa dë foz a população e não roube mais o POVO!

Movimento de LUTA estudantil

Nota pública do Movimento Passe Livre, 27 de maio de 2007

Nenhum centavo a mais, rumo a TARIFA ZERO!Novamente a população de Florianópolis começa a semana com um ataque frontal da prefeitura e dos empresários da cidade. Um novo aumento das tarifas nos transportes coletivos, baseado na velha fórmula de empurrar para a população os custos de um sistema de transporte caro e ineficiente. Isso é um absurdo inaceitável, e é das grandes injustiças que são geradas as revoltas populares, como as que aconteceram em Florianópolis em 2004 e 2005!

O mesmo prefeito envolvido até a medula com as denúncias de corrupção deflagradas com a operação moeda verde demonstra mais uma vez a natureza do seu projeto político: defender os grandes empresários e atacar os/as trabalhadores/as. Esse projeto está no limite, e o MPL aponta a necessidade estratégica de se organizar um novo projeto de cidade, um projeto popular, baseado nos interesses coletivos e sociais do povo de Florianópolis, e não a velha política de privatização da cidade para o enriquecimento de determinados grupos empresariais amigos.

Por isso mesmo defendemos a TARIFA ZERO no transporte coletivo, que é serviço público essencial, assim como a saúde e a educação, e deve ser gerido e controlado pelo poder público, garantindo pleno acesso ao direito de ir e vir pelos espaços da cidade, através do subsidio público aos/as usuárias/os. Esse é o caminho para evitar os permanentes aumentos tarifários e abrir caminho para a democratização da mobilidade urbana.

Por fim, convocamos toda a população, estudantes e trabalhadores, a iniciar um novo processo de resistência ao aumento das tarifas. A história nos mostra que é possível. FAÇA VOCÊ MESMO no seu bairro, na sua escola, organize manifestações, bloqueie ruas, e vamos construir o descontrole. Nossa força conjunta, para além do MPL, é que demonstra a verdadeira força da população, e a capacidade de ir além na luta.

MPL convoca: quinta-feira 31 de maio de 2007, às 18:00h no TICEN, ATO público de resistência ao aumento das tarifas. FORA DÁRIO!!
posted by Passe-Livre @ 21:51

Fonte: http://mplfloripa.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Liberdade em risco!

Anistia Internacional - Informe 2007
As políticas do medo criam um mundo perigosamente dividido. Por meio de políticas míopes, divisivas e que promovem o medo os governos estão enfraquecendo os direitos humanos e o Estado de direito, alimentando o racismo e a xenofobia, dividindo comunidades, intensificando as desigualdades e semeando mais violência e mais conflito. Assim como o aquecimento global exige uma ação mundial baseada na cooperação internacional, a erosão dos direitos humanos somente será enfrentada através da solidariedade global e do respeito pelo direito internacional. (Londres) Governos poderosos e grupos armados estão deliberadamente instigando o medo para corromper os direitos humanos e criar um mundo cada vez mais polarizado e perigoso, disse hoje a Anistia Internacional no lançamento de seu Informe 2007, a avaliação anual que a organização faz dos direitos humanos em todo o mundo.“Por meio de políticas míopes, divisivas e que promovem o medo os governos estão enfraquecendo os direitos humanos e o Estado de direito, alimentando o racismo e a xenofobia, dividindo comunidades, intensificando as desigualdades e semeando mais violência e mais conflito”, declarou Irene Khan, secretária-geral da Anistia Internacional.“As políticas do medo estão gerando um clima perverso de abusos dos direitos humanos em que nenhum direito é inviolável e ninguém está seguro”.“A ‘guerra ao terror’ e a guerra no Iraque, com seu elenco de abusos dos direitos humanos, criaram divisões profundas e lançaram uma sombra sobre as relações internacionais, dificultando a resolução dos conflitos e a proteção dos civis”.Marcada por desconfiança e divisões, a comunidade internacional mostrou-se demasiadas vezes impotente ou vacilante diante das maiores crises de direitos humanos de 2006, tanto nos conflitos esquecidos da Chechênia, da Colômbia e do Sri Lanka, quanto nos de maior destaque, que acontecem no Oriente Médio.As Nações Unidas levaram semanas para reunir a vontade necessária para pedir um cessar-fogo do conflito no Líbano, em que morreram cerca de 1.200 civis. A comunidade internacional não teve a coragem necessária para enfrentar o desastre de direitos humanos que resultou das severas restrições à liberdade de circulação dos palestinos nos Territórios Ocupados, dos incansáveis ataques do Exército israelense e das lutas entre as facções de grupos palestinos.“Darfur é uma ferida aberta na consciência mundial. O Conselho de Segurança da ONU está sendo atrapalhado pela desconfiança e pelo jogo duplo de seus membros mais poderosos. O governo sudanês está fazendo o quer na organização.Enquanto isso, 200 mil pessoas morreram, uma quantidade dez vezes maior foi desalojada e os ataques das milícias estão agora se espalhando pelo Chade e pela República Centro-Africana”, disse Irene Khan.Emergindo em uma faixa de instabilidade que se estende das fronteiras do Paquistão ao Chifre da África, os grupos armados mostraram sua força e se envolveram em abusos incomensuráveis dos direitos humanos e do direito internacional.“A menos que os governos enfrentem as injustiças que fomentam esses grupos, a menos que ofereçam uma liderança verdadeira para fazê-los prestar contas dos abusos que cometem e a menos que, também eles, estejam prontos a prestar contas de seus próprios atos, as previsões para os direitos humanos serão sombrias”, afirmou a secretária-geral.No Afeganistão, a comunidade internacional e o governo afegão desperdiçaram a oportunidade de construir um Estado efetivo baseado nos direitos humanos e no Estado de direito, deixando a população em uma situação de insegurança crônica e corrupção, em meio ao ressurgimento do Talibã.No Iraque, as forças de segurança incitaram a violência sectária ao invés de contê-la, o sistema de justiça mostrou-se lastimavelmente inadequado e as piores práticas do regime de Saddam Hussein – a tortura, os julgamentos injustos, a pena capital e os estupros cometidos impunemente – estão tão vivos quanto antes.“Em muitos países, plataformas políticas ditadas pelo medo estão promovendo a discriminação, ampliando o abismo entre ‘os que possuem’ e ‘os despossuídos’, entre ‘nós’ e ‘os outros’, deixando desprotegidos os que são mais marginalizados”, afirmou Irene Khan.Somente na África, centenas de milhares de pessoas foram expulsas à força de suas casas, sem que houvesse o devido processo, sem receber compensação e sem ter alternativas de alojamento – geralmente, em nome do progresso e do desenvolvimento econômico.Os políticos manipularam o medo da imigração descontrolada para justificar medidas mais severas contra requerentes de asilo e refugiados nos países da Europa Ocidental, enquanto os trabalhadores imigrantes eram deixados sem proteção e explorados em todo o mundo, desde a Coréia do Sul até a República Dominicana.Alimentadas por estratégias discriminatórias de combate ao terrorismo nos países ocidentais, as divisões entre muçulmanos e não-muçulmanos aprofundaram-se ainda mais. Por todo o mundo, aumentaram os incidentes de islamofobia, anti-semitismo, intolerância e ataques a minorias religiosas.Ao mesmo tempo, os crimes de ódio contra estrangeiros eram disseminados por toda a Rússia; a segregação e a exclusão da comunidade cigana se alastrava por toda a Europa, numa demonstração flagrante de falta de liderança para combater o racismo e a xenofobia.“Uma polarização mais intensa e a acentuação dos temores com a segurança nacional reduziram o espaço para a tolerância e para as diferenças de opinião. Por todo o mundo, do Irã ao Zimbábue, diversas vozes independentes que falavam de direitos humanos foram silenciadas em 2006”, disse Irene Khan.A liberdade de expressão foi suprimida de várias maneiras, como, por exemplo, por meio de processos contra escritores e defensores dos direitos humanos na Turquia; do assassinato de ativistas políticos nas Filipinas; do constante assédio, da vigilância e das freqüentes prisões de defensores dos direitos humanos na China; e do assassinato da jornalista Anna Politkovskaya e das novas leis de regulação das organizações não-governamentais na Rússia.A Internet tornou-se a nova frente de combate pelas diferenças de opinião. Em países como China, Irã, Síria, Vietnã e Belarus ativistas foram presos e algumas empresas compactuaram com os governos para restringir o acesso às informações da rede.Em países como o Egito, estilos de repressão já ultrapassados ganharam uma nova leitura inspirada na cartilha de combate ao terrorismo.Ao mesmo tempo, no Reino Unido, leis antiterroristas vagamente definidas apresentavam uma potencial ameaça à liberdade de expressão.Cinco anos após o 11 de setembro, começam a surgir novas evidências de como o governo dos EUA tratou o mundo como se fosse um campo de batalha gigante para sua “guerra ao terror”, seqüestrando, prendendo, detendo arbitrariamente, torturando e transferindo suspeitos de uma prisão secreta a outra, por todo o mundo, com impunidade - no que chamaram de “rendições extraordinárias”.“Nada representou melhor a globalização das violações de direitos humanos do que a ‘guerra ao terror’ liderada pelos Estados Unidos e seu programa de ‘rendições extraordinárias’, que implicaram governos de países tão distantes quanto a Itália e o Paquistão, a Alemanha e o Quênia”, afirmou Irene Khan.“Estratégias mal concebidas de combate ao terrorismo fizeram pouco para reduzir a ameaça de violência ou para assegurar justiça às vítimas do terrorismo, mas fizeram muito para prejudicar os direitos humanos e o Estado de direito em todo o mundo.A Anistia Internacional pediu aos governos que rejeitassem as políticas do medo e investissem em instituições de direitos humanos e no Estado de direito, tanto em nível nacional quanto internacional.“Há sinais de esperança.As instituições européias criaram um momento propício para que haja transparência e para que se preste conta das rendições. Graças à pressão da sociedade civil, a ONU concordou em desenvolver um tratado para controlar as armas convencionais. Em diversos países, novos líderes e novas legislaturas que assumiram o poder têm nas mãos a oportunidade de corrigir as falhas daquelas lideranças que tanto obscureceram o cenário dos direitos humanos nos últimos anos.O novo Congresso dos Estados Unidos poderia tomar a dianteira e dar o exemplo, reconquistando o respeito pelos direitos humanos, tanto em seu território quanto no estrangeiro”, declarou a secretária-geral.“Do mesmo modo que o aquecimento global exige uma ação mundial baseada na cooperação internacional, a erosão dos direitos humanos somente será enfrentada através da solidariedade global e do respeito pelo direito internacional”.Informe 2007 - Dados e Cifras
Fonte:http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ato simbólico no final das Manifestações em Florianópolis











Dia de LUTA NACIONAL..

...e em FLORIANÓPOLIS não foi diferente....

...muita mobilização, muita gente na rua, e até que enfim trancamos as pontes.
Com organização somos PODEROSOS – a força do POVO é invencível.

No final do ato já perto das 20 horas, para encerrar, queima do caixão do Dário, e dos corruptos da MOEDA VERDE. Pois está chegando o dia da limpeza na prefeitura de Florianópolis.

Como atores coadjuvantes, sempre companheiros de manifestação, para guardar nossa segurança, a tropa enfardada da manutenção do status quo.

Manifestações em Florianópolis no DIA DE LUTAS

Estimativa da PM e de organizadores é de que 5 mil pessoas se mobilizaram para cruzar as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos no final da tarde
Foto: Susi Padilha/DC

Ocupação da USP - luta inspiradora!

APOIO VINDO DA MALÁSIA

Caros companheiros no Brasil,

Saudações da Malásia!

Nós do Partido Socialista da Malásia (PSM) gostaríamos de expressar nossa solidariedade aos companheiros que participam da ocupação na USP contra as políticas neoliberais.

Nós temos sofrido ataques neoliberais demais e precisamos de uma vez por todas nos mobilizar contra a constante opressão movida contra a classe trabalhadora e o pobres. Nós acreditamos que apenas através da organização e mobilização das bases podemos trazer mudanças significativas.

Nós esperamos que os companheiros no Brasil continuem sua luta até derrubar todas essas políticas neoliberais. Sua atitude é nossa inspiração.

Longa vida à luta popular! Longa vida ao socialismo!

Em solidariedade,

Choo Chon Kai
Liga Internacional
Partido Socialista da Malásia (PSM)
Fonte: http://ocupacaousp.blog.terra.com.br

MOBILIZAÇÕES DO 23 DE MAIO - DIA DE LUTAS

Dimensão dos protestos foi demonstração de força, afirmam movimentos
Pela primeira vez unidos em um movimento nacional de reivindicação, a esquerda radical, movimentos autônomos e setores mais alinhados ao governo deram ao Planalto um recado claro de que haverá resistência contra propostas de retirada de direitos.
Verena Glass* - Carta Maior
SÃO PAULO – Apesar da chuva que ensopou em São Paulo militantes e lideranças dos principais movimentos sociais que organizaram a jornada de mobilização desta quarta-feira (23), a avaliação final foi um canto uníssono de vitória. Para a direção nacional do MST, CUT, Conlutas e Intersindical, a iniciativa logrou unificar um número tão grande e diverso de militantes em torno de uma mesma pauta de reivindicações, como não se via desde os tempos do “Fora Collor”, no início da década de 1990. De acordo com o balanço provisório dos movimentos, ocorreram atividades em praticamente todo o país. Por parte do MST, por exemplo, foram contabilizados 39 bloqueios de rodovias federais e estaduais em oitos Estados (São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba). O Movimento dos Atingidos por Barragens ocupou hidrelétricas no Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e bloqueou estradas em Goiás, Ceará e na Paraíba. Nos Estados já citados, como nos demais - Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, e Tocantins, bem como em Brasília -, o movimento sindical, estudantil e demais articulados na jornada paralisaram atividades nos serviços públicos e empresas privadas, e realizaram atos e manifestações nos centros urbanos.Apesar do alcance das manifestações a nível nacional, no entanto, para os grandes movimentos sociais e sindicais o 23 de maio foi um exercício nada fácil de tolerância e coexistência política, uma vez que reuniu a esquerda radical, como Conlutas (braço sindical do PSTU) e Intersindical (do PSOL), movimentos mais autônomos, e outros mais alinhados ao governo, como a CUT e a UNE. Unificados inicialmente em torno de um comunicado conjunto, que apontou a política econômica do governo como principal fator de aprofundamento dos desajustes sociais, nos últimos dias a CUT acabou se apartando dos demais com um discurso voltado ao apoio ao veto do presidente Lula à emenda 3 da Super Receita, e questões pontuais, como o PLP 001/07. Em São Paulo, na manhã desta quarta a central sindical acabou chamando um protesto quase solitário na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), contra a derrubada do veto de Lula pelo Congresso. No ato, que reuniu cerca de mil manifestantes, não faltaram críticas veladas às organizações sindicais mais radicais.“Achamos importante construir a unidade do movimento social e sindical na luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores. Agora, não podemos confundir, na nossa opinião, uma pauta genérica, que não tem claramente ações concretas em relação ao que estamos defendendo. Por isso a CUT está fazendo uma manifestação com pauta muito ligada no dia-a-dia dos trabalhadores. É a defesa do serviço público, dos servidores públicos, a defesa dos direitos dos trabalhadores contra a emenda 3 e a favor do veto presidencial, não uma campanha genérica contra as reformas que ainda não foram apresentadas. Nossa posição é a de fazer uma manifestação, construir a unidade, mas ter uma pauta muito clara de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirmou o presidente da CUT, Artur Henrique. No período da tarde, uma outra manifestação, que se seguiu a uma assembléia dos professores das universidades estaduais no Masp, também na Paulista, reuniu todos os movimentos convocantes da jornada. Nesta oportunidade, Artur chamou a articulação do 23 de “momento histórico para a CUT e a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que reuniu os setores público e privado, o campo e a cidade”.Dirigente da Conlutas (que não está na CMS e que liderou o ato da tarde), o diretor da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, José Maria de Almeida, concordou com a avaliação de sucesso da jornada por conta da unificação de tantos e tão diversos setores, mas, ao precisar a necessidade de que o processo tenha uma continuidade, ponderou que o maior desafio da articulação será a superação das diferenças entre a CUT e os setores mais críticos ao governo. Rebatendo as colocações do presidente da Central sobre a falta de foco das propostas de combate à política econômica, José Maria afirmou que, enquanto o governo continuar pagando os altos juros da dívida externa, por exemplo, nunca haverá recursos para o desenvolvimento social. “Isso é concreto. Fora isso, é apenas discurso”.Dirigente da Intersindical, o bancário Edson Carneiro, o Índio, ressaltou que, “isolados, os movimentos não conseguem nada. O desafio é construir unidade para defender direitos. Não aceitaremos reformas que retirem direitos dos trabalhadores”. Mas ponderou também que é preciso “construir unidade com quem quer lutar, não com quem quer segurar”. Impactos e perspectivasApesar das nem tão sutis alfinetadas entre as organizações, a avaliação é que a experiência foi um logro que terá conseqüências interessantes. Por um lado, avalia Paulo Pasin, um dos dirigentes sindicais demitidos pelo metrô de São Paulo e ligado à Intersindical, houve uma demonstração de forças por parte dos trabalhadores que deve levar governo e Congresso a refletir, antes de mexer em direitos trabalhistas. Por outro lado, apesar da certeza de que a mídia deverá jogar contra os movimentos, a temperatura da luta foi elevada e deve contagiar um número crescente de trabalhadores, quando se derem conta que seus direitos estão em perigo, acredita o sindicalista.“Vai ser difícil o Congresso derrubar o veto à emenda 3 agora, bem como criar um substitutivo a ela. Também demos um recado ao Fórum da Previdência, não aceitaremos reformas”, diz Pasin. Em outubro, quando uma conclusão sobre a matéria deverá ser encaminhada pelo Fórum ao Congresso, os movimentos planejam uma grande marcha a Brasília para pressionar contra perdas de direitos.Para o dirigente nacional do MST Gilmar Mauro, a articulação dos vários setores e movimentos - que teve início, segundo ele, nas manifestações contra o presidente dos EUA, George W. Bush, em março deste ano, e depois se consolidou no 1º de Maio de Luta, na Praça da Sé, em São Paulo – conseguiu realizar uma das maiores mobilizações da história recente do país e teve o mérito de universalizar, entre os vários atores, as pautas específicas de cada movimento, num gesto de solidariedade muito importante para o sucesso das lutas sociais.“O recado ao Congresso, ao governo e ao Capital foi claro: amplos setores da sociedade organizada não vão deixar barato ataques aos seus direitos”, afirma Mauro. Prova disso, segundo ele, foi a paralisação de muitas categorias do setor produtivo (“como Toyota e Honda em Campinas, por exemplo”) e a sinalização de que outras paralisações poderão ocorrer. Os bloqueios de rodovias também simbolizaram a capacidade de interrupção do fluxo do capital.Para a deputada federal Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), é óbvio que a mobilização social tem um papel fundamental na influência sobre a disputa política do Congresso, uma vez que o voto dos parlamentares não é o mesmo quando há e quando não há pressão social.“Uma parcela dos deputados já tem uma posição clara favorável ou contrária à manutenção do veto à emenda 3, por exemplo. Mas outra parcela considerável é influenciável pelas mobilizações sociais. Nem se fale do governo”, diz a deputada.
*Colaboraram Bia Barbosa e Antonio Biondi

MAB e Via Campesina ocupam Hidrelétrica de Tucuruí; governo envia tropas

Planalto diz temer que militantes cortem o fornecimento de energia proveniente da usina
23/05/2007 da redação
Cerca de 600 famílias pertencentes ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Via Campesina ocuparam, na madrugada de hoje, dia 23, às 4h, as instalações da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. O ato faz parte do dia nacional de luta e chama a atenção do governo para os direitos dos atingidos pela barragem.
Integrantes dos movimentos contam que a polícia reprimiu o ato com violência, disparando balas de borracha e deixando feridos. Ainda assim, alguns manifestantes conseguiram entrar, ocupando três salas do centro de comando da barragem.
Representantes da Eletronorte, empresa que controla a hidrelétrica, afirmam que a operação da usina não foi prejudicada. O governo federal anunciou que pretende negociar com os movimentos, mas enviou tropas militares e a Polícia Federal para o local afirmando que teme cortes de energia. O Exército já possui no local uma unidade militar e um esquadrão de cavalaria mecanizada.
Localizada no rio Tocantins, a barragem de Tucuruí foi construída durante a ditadura militar e expulsou mais de 32 mil moradores do local, muitos deles sem qualquer indenização. Cerca de 20 mil acabaram se refugiando na beira do lago e nas ilhas formadas com o enchimento do reservatório, concluído em 1984.
Fonte: www.brasildefato.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Heloísa Helena em Florianópolis


Heloísa Helena....

...nossa grande lutadora pela moralidade na política brasileira.

Fez um debate a cerca da conjuntura nacional e das políticas neoliberais do atual governo entreguista, no auditório do CED na UFSC, o lugar ficou pequeno, devido a grande presença, principalmente, de jovens estudantes universitários, esperançosos em construir um país fraterno.

A esperança volta a ser sonhada no BRASIL! – VIVA HELOÍSA HELENA – VIVA BRASIL!



domingo, 20 de maio de 2007

Educador, agente de transformação!

O educador cotidiano que recebe na Universidade uma formação acrítica, não criativa e, não raro, imbecilizante, é conduzido vida afora, dentro dos inúmeros compartimentos da desigualdade acadêmica no Brasil, a REPETIR, ano após ano, aquilo que aprendeu e aquilo que a máquina do sistema sobre a educação almeja que o educador faça: reproduzir sem pensar, aceitar sem discutir, trabalhar sem questionar e educar sem criar. De algum modo ele acaba sendo mais escravo do que o velho pedagogo das estatuetas gregas e mais desgraçado do que o mestre-escola da instrução mecânica.

Citação extraída do livro: `Para onde vai o ensino de geografia?` (1989) – organizado pelo geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira.
Escrito pelo psicólogo, mestre em antropologia social e doutor em ciências sociais Carlos Rodrigues Brandão.

Síntese muito representativa para os dias atuais, onde a formação de professores, em sua grande maioria está voltada para a manutenção do sistema em que vivemos. O que faz como que tenhamos alunos cada vez mais apáticos ao que acontece ao seu redor, pois recebe uma dose de conformismo dentro das salas de aula.

Precisamos mudar esta realidade, transformar nossos professores em verdadeiros militantes sociais, fazendo com que nossos alunos saiam de sala de aula prontos para enfrentar e transformar a sua realidade.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

para COMEÇAR....



....inspirados nos ideais de LUTA de CHE GUEVARA.

propomos um espaço de liberdade de expressão e luta contra o pensar hegemônico.

..então VAMOS a luta.

Hasta la victoria siempre! CHE